quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Quarta, 5 de dezembro de 2012


REDAÇÃO
De uma guria de 8 anos, de Florianópolis:
Um avô é um homem que não tem filhos, por isso gosta dos filhos dos outros. Os avôs não têm nada para fazer, a não ser estarem ali. 
Quando nos levam a passear, andam devagar e não pisam nas flores bonitas nem nas lagartas. Nunca dizem: some daqui!, vai dormir!, agora não!, vai pro quarto pensar! Normalmente são gordos, mas mesmo assim conseguem abotoar os nossos sapatos.
Sabem sempre o que a gente quer. Só eles sabem como ninguém a comida que a gente quer comer. Os avôs usam óculos e, às vezes, até conseguem tirar os dentes. Os avôs não precisam ir ao cabeleireiro, pois são carecas ou  estão sempre com os cabelos arrumadinhos. 
Quando nos contam histórias nunca pulam partes e não se importam de contar a mesma história várias vezes. 
Os avôs são as únicas pessoas grandes que sempre têm tempo para nós. Não são tão fracos como dizem, apesar de morrerem mais vezes do que nós. Todas as pessoas devem fazer o possível para ter um avô, ainda mais se não tiverem televisão. 
Ana Paula

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MAIS VELHICE
Um homem de 90 anos está sentado num banco de jardim, chorando copiosamente.
Um cara fica comovido com a cena e senta se ao seu lado, resolvendo puxar assunto:
- O que o aflige?
- Estou apaixonado por uma moça de 22 anos.
- E o que há de mal nisso? O senhor não é correspondido?
- Claro que sim. Não é o que você está pensando. Moramos juntos, eu e ela, que é lindíssima. Toda manhã, antes de ela ir ao trabalho, nós transamos. Na hora do almoço, ela volta para casa, nós transamos de novo, e ela me prepara um dos meus pratos preferidos. De tarde, se ela tem tempo, ela volta para casa me faz muito carinho para me manter aceso e olha que ela entende do assunto! Finalmente, quando chega a noite, voltamos para o nosso ninho de amor e transamos a noite toda...
- Então eu não entendo. Parece que vocês estão vivendo uma relação perfeita. Por que o senhor está chorando?
- Esqueci onde eu moro!!
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OUTRA DE VELHINHO
Um velhinho volta da viagem de lua-de-mel e encontra  um
amigo que lhe  pergunta:
- Então, como foi a  lua-de-mel?
- Ótima!!
O amigo  insiste:
- E o sexo, como foi?
- Fizemos quase todos  os dias!!
- Como assim, quase  todos os dias?
- É isso  mesmo!
E encerra:
- Quase fizemos na  segunda, quase fizemos na terça, quase fizemos na  quarta...

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