sábado, 11 de junho de 2011

Sábado, 11 de junho de 2011

A história genial
de uma piadinha genial!!

Toda piadinha tem alguma coisa de verdade.
Tenho a impressão de que quanto mais se baseia em fatos reais mais engraçada ela é.
Acompanhe o que vou contar.
Todos os dias, no www.previdi.com.br, conto uma piadinha. As vezes tem uma genial. Extraordinária.
Não custa repetir quando é boa. Olha essa:
Uma mulher estava num avião vindo da Europa. Vendo que estava sentada ao lado de um padre simpático, perguntou:
- Desculpe, padre, posso lhe pedir um favor?
- Claro, minha filha, o que posso fazer?
- É que eu comprei um novo secador de cabelo sofisticado, muito caro. Eu realmente ultrapassei os limites da declaração e estou preocupada com a
Alfândega. Será que o Senhor poderia levá-lo debaixo de sua batina?
- Claro que posso, minha filha, mas você deve saber que eu não posso mentir!
- O senhor tem um rosto tão honesto, Padre, que estou certa que eles não lhe farão nenhuma pergunta.
E lhe deu o secador.
O avião chegou a seu destino.
Quando o padre se apresentou na Alfândega, o agente indaga:
- Padre, o senhor tem algo a declarar?
O padre prontamente:
- Do alto da minha cabeça até a faixa na minha cintura, não tenho nada a declarar, meu filho.
Achando a resposta estranha, o cara da Alfândega salta:
- E da cintura para baixo, o que o senhor tem?
O padre simpático, responde bonachão:
- Eu tenho um equipamento maravilhoso, destinado ao uso doméstico, em especial para as mulheres, mas que nunca foi usado.
Caindo na risada, o fiscal não se conteve:
- Pode passar, padre! O próximo!!
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No mesmo dia recebo um e-mail do advogado Juarez Walmrath, de Porto Alegre:
A historinha do padre aconteceu e é verdadeira, com um amigo teu. Alfredo Daudt era 2° Oficial de Bordo da VARIG e num retorno de Nova York, uma comissária pediu para o Daudt trazer seu secador. Como sua mala estava cheia, ela trouxe na mão até a fila da Alfândega, quando sem titubear, pediu a um padre muito conhecido – e ainda vivo – para trazer seu aparelho.
A frase do religioso foi:
- Da cintura para cima não trago nada. Mas, da cintura para baixo trago um aparelho do desejo feminino.
Eu era despachante e assisti a esse fato hilário.
O nome da Comissária era Luiza Mendonça e o padre é Cardeal, GAÚCHO.
Já ouvi essa historinha de várias maneiras, mas essa é real.
Perguntem ao Daudt.

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Claro que acreditei na maravilhosa história do Juarez.
Como mantenho regular contato com o jornalista Alfredo Daudt – hoje morando em Santa Catarina – repassei a ele o e-mail do Juarez.
A resposta chegou em poucos minutos:
Agora que o advogado Juarez W – nos anos 70 despachante operacional de voo – subiu ao sótão de sua memória e puxou esta história do baú da Varig, viajou no túnel do tempo e entregou a você servida de bandeja nesse e-mail, me encontro obrigado a confirmar este "desdobre" com nossa cumplicidade, muito gozado na companhia e que virou piada.
Como a narrativa foi aperfeiçoada, é melhor deixar assim como está.
A lenda é sempre mais rica e acaba superando o fato e poupando alguns protagonistas do folclore.
Os secadores de cabelo mais chiques e resistentes, naquela época, eram os importados. Objetos do desejo feminino, como as canetas Cross, calças
Lee e o tradicional Ray Ban da Bausch Lomb e "otras cositas mas" muito requisitadas às tripulações que faziam os vôos internacionais, principalmente New York.

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